domingo, 17 de outubro de 2010

Sismo no Chile

Em cem anos, nunca se viu coisa assim, um sismo de magnitude 8.8, na escala de Risther que matou mais de 300 pessoas e acabou por afectar mais de um milhão e 200 mil pessoas.
A zona mais afectada foi a cidade de Concepcion, a 500 quilómetros da capital. Mas Santiago do Chile ficou também com um aspecto desolador.
Aos chilenos, parece não sobrar alternativa, que não seja o conforto que trocam entre si.
Um sismo que fez crescer as suspeitas de um tsunami, dos dois lados do Pacífico.
Os hospitaios esgotaram as suas capacidades, tal foi a afluência de feridos.
Os que sobreviveram, ficam com uma história para contar:
“Eu estava a tentar fugir, quando um quadro caiu da parede, bateu-me nas costas e caí. Arrastei-me e escondi-me debaixo da cama. Depois consegui sair por um pequeno buraco, entre os destroços, e uns trabalhadores viram-me e ajudaram-se a escapar”, recorda uma mulher.
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial já abriram duas linhas de financiamento, para a ajuda à reconstrução, cada uma, no montante de 100 milhões de dólares.
O líder do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, disse que o Chile tem tido políticas económicas muito sensatas e isso vai ajudar o pais a recuperar.
Falou mesmo da possibilidade de um “plano Marshall”.
Até lá, persiste o espectáculo de desolação.
Carros debaixo de prédios, gente sem abrigo e famílias cobertas pelo luto.


Pedro Santos

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