Os investigadores acreditam que esta supernova, observada pela primeira vez por um astrónomo amador em 1979, resulta da morte de uma estrela 20 vezes mais massiva do que o Sol. Foram atraídos por uma irradiação anormal de raios-X, que podiam significar ou um buraco negro ou a presença de uma estrela de neutrões.
Têm sido semanas produtivas para as equipas associadas ao Observatório Chandra, que este ano comemora o 11.o aniversário. No final de Outubro, a NASA divulgou detalhes sobre o quasar 3C 186, o objecto mais distante alguma vez observado, a 8 mil milhões de anos-luz da Terra (a distância entre Terra e Sol é de 0,000015 anos-luz). O telescópio de raios-X do Chandra é o mais potente alguma vez posto em órbita, capaz de detectar objectos 20 vezes menos intensos do que conseguia a tecnologia anterior. Cada órbita do observatório em torno da Terra representa algo como um terço da viagem Terra-Lua. A capacidade de resolução é impressionante: algo como conseguir ler letras de um centímetro a 800 metros de distância. Marta F. Reis
Publicado em 16 de Novembro de 2010
Ricardo Marques
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