quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Super-satélite de telecomunicações já está em órbita

O mais potente satélite de telecomunicações do mundo, da operadora Eutelsat Communications, entrou ontem em órbita, devendo permitir o acesso a Internet de banda larga a mais de um milhão de lares na Europa e no Baixo Mediterrâneo.
O satélite europeu Ka-Sat, lançado na noite de domingo pelo foguete russo Proton-M, a partir do cosmódromo russo de Baikonour, no Casaquistão, entrou ontem em órbita, anunciou o centro espacial Khrounitchev, em comunicado. "O satélite entrou em órbita, com sucesso, às 10:03 de Moscovo (07:03 GMT)", precisa o comunicado.
Trata-se do primeiro lançamento de um foguete Proton depois do fracasso de pôr em órbita três satélites russos de navegação Glonasse, que caíram no Oceano Pacífico a 1500 quilómetros do Havai, a 05 de Dezembro. Depois deste incidente, atribuído por alguns especialistas a erros de programação do Proton, os lançamentos deste tipo de foguetes foram temporariamente interditos.
O Ka-Sat, construído pela Eutelsat para a Astrium, a divisão espacial do grupo europeu EADS, deve permitir o acesso à Internet de banda larga aos consumidores da Europa e do Baixo Mediterrâneo que não acedam a este serviço ou que tenham fracas ligações por via terrestre.


Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia

Carolina Carvalho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Formação dos anéis de Saturno tem nova explicação

Gelo que compõe anéis seria revestimento de um antigo satélite natural do planeta

2010-12-14
Formação dos anéis de Saturno (imagem:  Southwest Research Institute)
Formação dos anéis de Saturno (imagem: Southwest Research Institute)
Os anéis de Saturno podem ter surgido com a desintegração de um satélite natural daquele planeta. Num estudo publicado agora na «Nature», a investigadora Robin Canup, astrofísica do Southwest Research Institute (EUA), explica que o gelo que anda à volta de Saturno terá sido o revestimento de um antigo satélite natural que se foi “descascando” à medida que se aproximava do planeta.

O sistema de anéis de Saturno é único e a sua origem não tem até agora uma explicação adequada, acredita a investigadora, pois nada até agora tinha conseguido explicar a existência de milhões de pedaços compostos por 90 a 95 por cento de água gelada.
Até agora, havia duas teorias dominantes sobre o fenómeno que não conseguiam explicar em pormenor a formação dos discos que, se fossem compactados, formariam um satélite com 500 quilómetros de diâmetro.

Uma das hipóteses diz que os discos de gelo são restos de uma antiga lua que pode ter explodido há milhões de anos. A segunda defende que os anéis são escombros que sobraram da formação do planeta.

A nova teoria valoriza a primeira hipótese. Robin Canup desenvolveu um modelo informático capaz de explicar como se formam os anéis. A sua teoria tem como base a força gravitacional que Saturno exerce.

A sua influência é semelhante à da Lua sobre marés do nosso planeta. A formação dos anéis terá começado quando um satélite do tamanho de Titã (uma das actuais luas de Saturno), cujo diâmetro é metade da Terra, entrou no campo gravitacional daquele planeta e começou a girar à sua volta, numa zona que estava então ocupada por uma cintura de gás.

A pressão começou a tirar o gelo que cobria o satélite até deixar visível o seu núcleo de silicatos. Este continuou a avançar em direcção a Saturno até que ficou “sepultado” na sua densa atmosfera gasosa.

http://www.cienciahoje.pt/

Beatriz Fonseca

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Elefante asiático nasceu em Singapura





Um elefante bebé, da subespécie asiática, de menor porte que a africana, nasceu em Singapura a 24 de Novembro de 2010, uma acontecimento raro que as autoridades do país assinalam com orgulho.
Este é o primeiro animal da espécie a nascer na região nos últimos nove anos.
Os elefantes asiáticos estão em maior risco de extinção do que os africanos.
As estimativas dos cientistas apontam para a existência de 30 mil elefantes asiáticos e 50 mil africanos.

06.12.2010 – DN.PT
Catarina Fitas 

Novo dinossauro na Coreia do Sul

 O 'Koreaceratops' vem preencher um vazio de registos fósseis na região.



Havia traços e vestígios, como ovos fossilizados e pegadas, mas nunca até agora tinham sido encontradas partes de esqueleto fossilizadas de dinossauros na península da Coreia. Logo à primeira, a equipa internacional que fez o achado descobriu também uma nova espécie de dinossauro, um ceratópode, que significa que tinha cornos ou saliências ósseas na cabeça.
O Koreaceratops hwaseonengis, como foi designado pelos seus descobridores, viveu há 103 milhões de anos, no período Cretáceo, e foi ontem anunciado pelos seus descobridores na revista científica de língua alemã Naturwissenchaften.
"Esta é uma descoberta rara", afirmou Michael Ryan, curador para a área da paleontologia de vertebrados do Museu da História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos, e um dos autores do achado, juntamente com investigadores da Coreia do Sul e do Japão.
"Nunca se tinham encontrado fósseis de dinossauro nesta região, apesar de anteriormente se terem encontrado outros vestígios, como ovos fossilizados e pegadas", explicou o investigador norte-americano.
Com a dimensão de um ser humano de estatura média-baixa (1,67 metros), uma cabeça ornamentada por protuberâncias ósseas e uma causa alargada na ponta, o Koreaceratops reflecte no nome a sua origem geográfica. A Coreia, desde logo. E hwaseonengis refere-se à cidade junto à qual foram encontrados os seus fósseis: Hawseong. Mas o seu nome reflecte também o seu género de ceratópode, que se refere especificamente às protuberâncias na cabeça.
A descoberta deste espécime "é importante na medida em que vem preencher um vazio de 20 milhões de anos", do ponto de vista do registo fóssil nesta região e porque permite documentar agora o período "entre a origem destes dinossauros na Ásia e a sua primeira aparição na América do Norte", segundo explicou o paleontólogo do Museu de História Natural de Cleveland.
Com o seu pouco mais de metro meio e menos de 50 quilos de peso, o dinossauro da Coreia da Sul é relativamente pequeno, quando comparado com os seus parentes e predecessores na América do Norte, como o Triceratops, que era um autêntico gigante.
O estudo dos fósseis do dinossauro da Coreia, que incluem parte da cauda, dos membros e da queixada, mostrou que esta espécie, que tinha o focinho a terminar em forma de bico, era herbívoro e conseguia deslocar-se a uma boa velocidade sobre as pernas traseiras. A sua cauda um pouco bizarra sugere que ele deveria ser também um bom nadador, segundo os investigadores que estudaram os fósseis. 


08.12.2010 - DN.PT | FILOMENA NAVES
Catarina Fitas 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mercúrio leva a comportamentos homossexuais em aves

Um estudo que teve início com outro objectivo – descobrir por que é que as aves se reproduzem menos quando há mercúrio na sua alimentação –, acabou por revelar resultados surpreendentes aos investigadores. A contaminação desse elemento químico afectou o comportamento dos íbis brancos tornando-os homossexuais, segundo cientistas da Flórida (EUA) e do Sri Lanka. A investigação foi publicada na revista "Proceedings of the Royal Society B"
A equipa já sabia que o mercúrio pode reduzir os níveis de testosterona (hormona masculina), mas não esperavam que tal acontecesse. O estudo explica que a contaminação pode derivar da queima de carvão e de lixo, para além das minas – especialmente comum em regiões pantanosas.
Os íbis brancos foram alimentados com fármacos que continham a mesma concentração de mercúrio encontrada em camarões e lagostins que servem de alimento para estas aves em pântanos.
Quanto mais alta a dose de mercúrio, maior era a probabilidade de um íbis macho acasalar com outro macho. De acordo com os cientistas, o estudo prova que a substância pode reduzir drasticamente a reprodução dos pássaros e possivelmente de outros animais.
Os investigadores adiantam que ainda não sabem exactamente como é que o mecanismo se processa no organismo das aves, apenas que o mercúrio altera os sinais hormonais, o que poderia ter um impacto directo no comportamento sexual. Além disso, os machos contaminados com taxas mais altas de mercúrio realizavam menos rituais de acasalamento, o que tornava mais provável que eles fossem ignorados pelas fêmeas.
  

(http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46323&op=all)
(http://www.cienciahoje.pt/files/46/46324.jpg)
Daniel Cordeiro

 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Lançamento do vaivém Discovery adiado para Fevereiro de 2011

O lançamento do vaivém espacial norte-americano Discovery previsto para meio deste mês foi adiado para Fevereiro devido a problemas técnicos, adiantou hoje a NASA. O vaivém vai fazer a sua última viagem até à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês).Se a situação estiver resolvida, o vaivém terá uma janela de tempo entre 3 e 10 de Fevereiro para o lançamento, disseram os responsáveis da missão, numa conferência de imprensa.

A primeira data para esta a viagem à ISS era a 5 de Novembro. Mas a descoberta de uma fuga de hidrogénio no reservatório externo, devido a rachas nas placas de metal, obrigou a abortar a missão.

Apesar de terem resolvido essa situação, os técnicos dizem que não encontraram a origem do problema. A NASA vai agora realizar testes para medir outros instrumentos que estão ligados ao tanque externo. Isto vai ajudar a perceber o tipo de stress exercido nestas áreas.

Os engenheiros vão ser capazes de testar se as reparações feitas às rachas aguentam temperaturas muito quentes ou se novas rachas formam-se durante os testes.
Esta é a última missão do Discovery


Sofia Vieira

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

NASA prepara-se para revelação sobre vida extraterrestre

A NASA anunciou que esta quinta-feira organiza uma conferência de imprensa para discutir

 «uma descoberta que terá um enorme impacto na procura de vida extraterrestre».

A conferência será sobre Astrobiologia compreende o estudo da origem, evolução, distribuição 
e futuro da vida no universo. A conferência acontecerá na sede da NASA, em Washington,
com vários especialistas, e com emissão em directo através do site a agência espacial.
Entre os participantes estão Pamela Conrad, astrobióloga autora de um estudo de 2009
sobre geologia e vida em Marte, Steven Benner, membro do grupo de pesquisas sobre Titan,
 a maior lua de saturno, e James Elser, ecologista envolvido no programa Follow the Elements,
que estuda a química dos ambientes em que a vida evolui.

Também participam Mary Voytek, diretora do Programa de Astrobiologia da NASA,
 e Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora de astrobiologia da USGS, agência geológica dos EUA.

Recentemente, a agência espacial descobriu oxigénio e dióxido de carbono numa da luas
de Saturno - Rhea, a segunda lua deste planeta.


Rita Brito