Espécie pode desempenhar papel relevante na «reciclagem» dos oceanos
Uma nova espécie de bactéria foi encontrada nos destroços do Titanic. A Halomonas titanicae foi detectada em formações de ferrugem semelhantes a pedaços de gelo e está a acelerar a deterioração do navio naufragado em 1912, quando embateu num iceberg no Oceano Atlântico.
Os investigadores das universidade de Dalhousie (Canadá) e de Sevilha (Espanha) que procederam a esta investigação consideram-na uma potencial nova ameaça microbiana para o casco dos navios e das estruturas metálicas submarinas, como plataformas de petróleo.
Este microrganismo tem uma grande capacidade de causar corrosão em metais, aderindo a superfícies de aço e criando saliências de ferrugem. Além disso, os cientistas suspeitam que a nova bactéria trabalha em conjunto com outros organismos para acelerar este processo.
Segundo os investigadores, esta acção da Halomonas titanicae também pode ser considerada positiva, pois acelera a biodegradação de materiais que afundam no oceano, “desempenhando um papel na reciclagem de estruturas de ferro em determinadas profundidades. Isto torna-se útil no descarte de navios antigos e plataformas petrolíferas que tenham sido limpos de toxinas e produtos à base de óleo e, em seguida, enviados para o fundo do oceano".
Não foi ainda possível determinar se a bactéria chegou ao Titanic antes ou depois de naufragar e, como era desconhecida, não há certezas sobre a sua acção noutras estruturas metálicas.
Os cientistas acreditam que, quando se souberem todos estes detalhes, haverá uma melhor compreensão dos oceanos e poderão ser projectados novos revestimentos capazes de evitar a deterioração em outras estruturas metálicas, como gasodutos que estão submersos no mar.
Os investigadores das universidade de Dalhousie (Canadá) e de Sevilha (Espanha) que procederam a esta investigação consideram-na uma potencial nova ameaça microbiana para o casco dos navios e das estruturas metálicas submarinas, como plataformas de petróleo.
Este microrganismo tem uma grande capacidade de causar corrosão em metais, aderindo a superfícies de aço e criando saliências de ferrugem. Além disso, os cientistas suspeitam que a nova bactéria trabalha em conjunto com outros organismos para acelerar este processo.
Segundo os investigadores, esta acção da Halomonas titanicae também pode ser considerada positiva, pois acelera a biodegradação de materiais que afundam no oceano, “desempenhando um papel na reciclagem de estruturas de ferro em determinadas profundidades. Isto torna-se útil no descarte de navios antigos e plataformas petrolíferas que tenham sido limpos de toxinas e produtos à base de óleo e, em seguida, enviados para o fundo do oceano".
Não foi ainda possível determinar se a bactéria chegou ao Titanic antes ou depois de naufragar e, como era desconhecida, não há certezas sobre a sua acção noutras estruturas metálicas.
Os cientistas acreditam que, quando se souberem todos estes detalhes, haverá uma melhor compreensão dos oceanos e poderão ser projectados novos revestimentos capazes de evitar a deterioração em outras estruturas metálicas, como gasodutos que estão submersos no mar.
2010/12/09
Ciência Hoje
Bruna Moreira
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