domingo, 13 de março de 2011

Monumentos de todo o mundo desligam as luzes dia 26 de Março


O objectivo da Hora do Planeta, que será entre as 20:30 e as 21:30, é levar os cidadãos a desligarem as luzes, assinalando o seu compromisso com o planeta, partilharem histórias e acções que beneficiem a Terra, através da Internet, e adoptarem comportamentos diários sustentáveis, como explica a WWF, a associação ambientalista promotora da iniciativa.
Gateway of India ou o Cristo Redentor, no Brasil, Torre Eiffel, em França, Ponte da Liberdade, na Hungria, a Sinfonia de Luzes de Hong Kong (maior luz permanente do mundo) são exemplos de pontos de referência mundiais que se associam à defesa do planeta, enquanto em Portugal a WWF refere centenas de monumentos de 40 cidades.


Em Lisboa, a Ponte 25 de Abril, as estações do Rossio e de Santa Apolónia, o Aqueduto das Águas Livres, o Teatro D. Maria II, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos estarão às escuras.

"Aqueles pontos de referência irão juntar-se a centenas de milhões de pessoas, de empresas, comunidades e governos, em todo o mundo, que desligarão as luzes durante a Hora do Planeta, transcendendo as barreiras de raça, religião, cultura, sociais, geracionais e da geografia, numa celebração global do compromisso com a protecção da única coisa que nos une a todos - o planeta", salienta um comunicado da WWF.

Nepal, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Vietname, Finlândia, África do Sul, Japão, China, Turquia, Hungria são outros países onde será visível a participação na iniciativa.

DN
Sofia Vieira

sábado, 12 de março de 2011

Sismo move ilha do Japão 2,5 metros e faz descolar o eixo da Terra 25 centímetros

O enorme sismo de magnitude 8,9 no Japão fez deslocar o eixo da Terra 25 centímetros, enquanto a Ilha do Japão se moveu 2,5 metros com a força da abalo.

Sismo provocou uma onda de dez metros.

    Isto quer ainda dizer que a rotação da Terra acelerou 1,6 microsegundos, um pouco mais do que tinha acelerado com o terramoto do Chile no final de Fevereiro do ano passado, que com uma magnitude de 8,8, provocou uma mudança de 8 centímetros no eixo da Terra.

   Nas primeiras 24 horas após o primeiro abalo no Japão, registaram-se mais de 160 réplicas, a maioria com magnitude superior a 5. O sismo provocou um tsunami, com uma onda de dez metros que atingiu a costa noroeste deixando um cenário devastador e mais de mil mortos.

   O geofísico Shengzao Chen explicou que o terramoto de ontem no Japão ocorreu quando a crosta terrestre se rompeu numa área de cerca de 400 quilómetros de comprimento e de 160 de largura, e as placas tectónicas se moveram mais de 18 metros.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Antártica está a perder cada vez mais gelo


A Antártica e Greenland estão a perder cada vez mais gelo nos últimos 20 anos e isso vai fazer com que o nível dos oceanos aumente.
Cientistas calcularam, através de imagens de satélite e modelos climatéricos, que os oceanos estão a aumentar cerca de 3 milímetros todos os anos.
Segundo a BBC, esta conclusão lança o alerta de que a perda de gelo está a acontecer mais depressa do que o esperado.
Se este degelo continuar, a água dos dois pólos podem acrescentar cerca de 15 centímetros ao nível dos oceanos.
 9/03/2011
Fonte: DN

 Sofia Vieira

 

Cientistas criam microscópio mais potente do mundo


Cientistas britânicos conseguiram fazer com que um microscópio óptico conseguisse enxergar objetos de cerca de 50 nanômetros (um metro dividido num bilhão de partes), oferecendo um olhar inédito sobre o mundo "nanoscópico".
A técnica, que alcança a maior resolução de que se tem notícia, poderia ser utilizada para observar vírus, diz a equipa de pesquisadores.
Com a ajuda de minúsculas contas de vidro, o procedimento faz uso das chamadas ondas infinitesimais, emitidas muito próximas de um objeto e que normalmente se perdem. Os cientistas fazem com que as contas de vidro recuperem esta luz e refaçam o foco, canalizando-a para um microscópio comum.
O método permitiu aos pesquisadores ver com os próprios olhos níveis de detalhes normalmente só identificados por observação indireta, como a microscopia através da força atómica e varreduras com emissão de elétrons. Os detalhes foram publicados na revista académica "Nature Communications".
Microscópio potente 1 (Foto: Nature Communications / via BBC)
Alice Barros

Doença renal crónica afecta 600 milhões de pessoas em todo o mundo

Portugueses desconhecem relação entre o rim e o coração

Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Rim
No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Rim, que se celebra a 10 de Março, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia lança uma campanha de sensibilização sobre o tema “Proteja os seus rins, salve o seu coração”, juntamente com mais de cem países em todo o mundo, com o objectivo de alertar os portugueses para a relação entre a doença renal e os problemas cardiovasculares.

De acordo com Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia “a população desconhece e por isso, desvaloriza, a ligação directa entre a doença renal e as doenças cardiovasculares, no entanto, quanto mais avançada for a falência dos rins, maior é a probabilidade de haver também doença cardiovascular, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença coronária, de forma que o doente renal apresenta dez vezes mais probabilidade de morrer por enfarte do miocárdio. Por outro lado, a hipertensão arterial e a diabetes, sobretudo a tipo 2, são as principais motivadoras de doença renal crónica no Mundo”.

O médico nefrologista esclarece ainda “uma grande percentagem de doentes com doença renal crónica apresenta pressão arterial elevada e aumento dos níveis de colesterol no sangue, a par de um estado de inflamação crónica e silenciosa do organismo que contribui para as alterações degenerativas das artérias conhecidas por aterosclerose ou arteriosclerose, que são as principais causas de doença cardiovascular”.

Para alertar para a saúde dos rins, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia vai promover diversas sessões de esclarecimento, entre elas duas sessões de esclarecimento no dia 10 de Março, pelas 10 horas na Universidade Sénior Albicastrense, em Castelo Branco, e pelas 15 horas na Academia Sénior da Covilhã. Estas iniciativas pretendem sensibilizar a população para a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença renal, que se estima que afecte cerca de 800 mil pessoas, em Portugal.


Fernando Nolasco alerta ainda “a ausência de sintomas nos primeiros estádios da doença faz com que grande parte das pessoas desvalorize, ignore ou adie os cuidados a ter com a saúde dos seus rins. Os sintomas mais relevantes podem somente aparecer a partir do terceiro estádio de evolução da doença e são sobretudo a hipertensão, o inchaço das pernas ou da face e a anemia”.

Qualquer pessoa pode sofrer de doença renal crónica, embora seja mais frequente nos idosos, nas pessoas com diabetes, hipertensão arterial de longa data, obesidade, algumas doenças hereditárias, ou que têm antecedentes familiares de doença renal.

Para prevenir a doença renal crónica é preciso reduzir a ingestão de sal e reduzir o excesso de peso (evitando as gorduras e o açúcar, e bebendo álcool com moderação), baixar a pressão arterial elevada, abandonar o tabaco, e manter o açúcar no sangue controlado se for diabético.

Existem também alguns hábitos de vida saudáveis que permitem prevenir esta doença, como fazer exercício físico e optar por uma alimentação variada, com alimentos frescos, rica em vegetais e frutos, e pobre em gorduras.

A doença renal crónica é caracterizada por uma deterioração lenta e irreversível dos rins e das suas funções. Na fase mais avançada da evolução da doença renal crónica, ou estádio 5, surge o esgotamento total das funções renais, que terão de passar a ser substituídas pela diálise ou por um transplante.

Todos os anos surgem mais de dois mil casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e outros dois mil aguardam, em lista de espera, por um transplante renal.
 
          09-Mar-2011 Escrito por CienciaPT

Carolina Carvalho

quarta-feira, 9 de março de 2011

Elefantes trabalham em equipa para resolver problemas

Investigadores da Universidade britânica de Cambridge concluíram que os elefantes são tão rápidos quanto os chimpanzés a trabalhar em equipa para resolver um problema, segundo um estudo publicado hoje na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Segundo o investigador Joshua Plotnik, citado pela agência Associated Press, os elefantes "ajudam-se uns aos outros nos seus problemas" e parecem, em algumas situações, "muito ligados emocionalmente", sendo, por isso, "de esperar que existisse algum nível de cooperação e entreajuda" entre eles. No entanto, Joshua Plotnik disse que "ficou admirado com a rapidez com que aprendem [a cooperar para resolver um problema]".
De acordo com o investigador do departamento de psicologia experimental da Universidade de Cambridge, os elefantes são tão rápidos quanto os chimpanzés a aprender, em conjunto, a resolver um problema.
Os testes que levaram a esta conclusão foram feitos na Tailândia e envolveram seis pares de elefantes que tinham de alcançar uma plataforma com comida, puxando, em conjunto, uma corda para trazer os alimentos até uma cerca, atrás da qual se encontravam.
Os elefantes foram testados 40 vezes durante dois dias e cada par descobriu como trazer a comida até si, nunca depois da oitava tentativa. Numa segunda fase, os cientistas tentaram separar os elefantes. Os animais rapidamente aprenderam a esperar pelos seus parceiros, numa taxa de sucesso entre 88 e 97 por cento. 

Lusa 7 de Março
Catarina Fitas